sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nuvem negra paira sobre Limeira

Reza a lenda que o Líder do Espiritismo, Chico Xavier, se negou a entrar em Limeira após ver uma nuvem negra que pairava sobre a cidade. Nas últimas décadas temos sentido as influências negativas desta nuvem negra, especialmente na política e no desenvolvimento da cidade. Nos dias atuais, novamente Chico se recusaria a entrar na cidade. A nuvem negra que paira sobre Limeira é enorme e não é preciso ser nenhum médium para observá-la.

Trabalho na Região Metropolitana de Campinas e todos os dias volto à Limeira pela Rodovia Anhanguera. Na altura do entroncamento com a Rodovia Limeira - Cosmópolis é possível observar o tamanho da poluição acumulada sobre a cidade. A situação às vezes é tão crítica que não é possível observar o Morro Azul.

Somos “privilegiados”. Paulínia, nossa quase vizinha, é uma das cidades mais poluidoras do Estado. Estão instaladas por lá empresas químicas altamente poluidoras como, por exemplo, a Petrobrás. Ao analisarmos a tendência dos ventos é possível observar que a predominância é justamente no sentido Paulínia – Limeira. Os ventos sopram a poluição, que esbarra no Morro Azul e se estagna precisamente sobre nossas cabeças. Somam-se a isso as queimadas e a queima da cana-de-açúcar.

O resumo da nossa tragédia é: não trazemos o desenvolvimento, não geramos os empregos e nem arrecadamos os impostos, mas recebemos a poluição como “compensação”! Não temos competência para buscar o desenvolvimento e nem para rejeitar o que nos prejudica.

Essas nuvens que pairam por aqui (a da poluição e a de Chico Xavier) tendem a ficar por muito tempo. Paulínia não fechará suas indústrias e nem podemos mudar o Morro Azul de lugar para dissipar a nuvem de poluição. Os políticos medíocres aparentemente não largarão o osso para dissipar a nuvem negra descrita por Chico...

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