
Neste último fim de semana mais uma cena deste amadurecimento aconteceu: o impeachment do prefeito de Campinas, o Dr. Hélio (PDT). A décima economia do país e a terceira maior cidade do Estado de São Paulo teve o prefeito cassado por 32 votos a 1.
Não que a justiça tenha sido feita. O ideal era vermos o Dr. Hélio, sua esposa e o resto do bando na cadeia e o dinheiro roubado de volta aos cofres públicos. O que importa é o simbolismo que um impeachment traz consigo. Pior que a derrota nas urnas é a derrota política de quem sofre um impeachment, já que quem recebeu a confiança do sufrágio universal e depois assalta o erário público nada mais é que um traíra, um Judas.
Em meio a inúmeras denúncias de corrupção no governo do PT (que por sinal tem estritas ligações com o pessoal de Campinas – vide a visita oculta de Zé Dirceu e a amizade de Lula com um dos líderes do bando campineiro), a cassação do prefeito da cidade mais importante do interior do estado mais importante do Brasil é um naco de esperança neste mar de lama em que estamos afundando. Quem sabe o exemplo de Campinas não se espalhe por outras cidades (especialmente algumas vizinhas), estados e quiçá no Governo Federal.
Quem assume em Campinas é o vice, Demétrio Vilagra (PT), que esta atolado até o pescoço no esquema de corrupção e teve até sua prisão decretada. Por isso ainda há muito que fazer por lá. A faxina (palavra do momento) deve estar apenas começando. O importante, que é primeiro passo, já esta dado. Resta extirpar toda essa corja de Campinas, o que provavelmente será feito nos próximos dias.
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