sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A nova Limeira - Duplicação do Anel Viário - Parte I

Sem sombra de dúvidas a obra mais importante em Limeira na atualidade é a duplicação do Anel Viário. Por anos convivemos com as vias que compõem o Anel Viário sobrecarregadas com o pesado tráfego de caminhões que cruzam a cidade em direção a cidades da região como Piracicaba, Iracemápolis e Cordeirópolis.

Boa parte desse intenso tráfego era de veículos que, em busca de economia, "cortavam" o pedágio da rodovia Anhanguera. O problema foi solucionado com a implantação de uma praça de pedágio na Rod. Dr. Cássio de Freitas Levy, a vicinal que liga Limeira à Cordeirópolis. Outra parte do tráfego é composta por veículos vindo do sul de Minas em direção ao centro do estado. Esses veículos cruzam o Anel Viário para atingir a rodovia SP-147, que liga Limeira à Piracicaba. Do outro lado da cidade, veículos vindo de cidades como Paulínia e Cosmópolis, sobrecarregam a Via Antônio Cruañes Filho.

Todo esse tráfego, principalmente em horários de pico, causa congestionamento e praticamente interrompe o fluxo em grandes avenidas como a Laranjeiras e a Lauro Corrêa da Silva.

Felizmente nos últimos anos a duplicação do Anel Viário de Limeira vem caminhando mais rapidamente do que em governos anteriores. Iniciou-se com um trecho de aproximadamente 600 metros entre os bairros Das Nações e o CECAP. Posteriormente seria feito um remendo, uma espécie de improviso, duplicando assim, um trecho de aproximadamente 350 metros entre a Av. Lauro Corrêa da Silva e o acesso ao Pq. das Nações.

Mas o que se destacou mesmo foi a recente construção de um trecho de quase 2.500 metros entre a rodovia SP-147 e a av. Lauro Corrêa da Silva. Um dos trechos de maior congestionamento do Anel Viário, devido a lombadas pelo trajeto, foi inaugurado há menos de dois meses.

Esta obra teria tudo para ser a menina dos olhos da atual administração municipal, mas andando pelo local não foi o que percebi. Desalinhamentos de greide constantes, desalinhamento planimétrico em alguns trechos, erosões, falta de recobrimento de vegetação em taludes e entulho é o que podemos encontrar no trecho.

Os erros começam na elaboração do projeto (se é que existiu alguma coisa além de um croqui da obra!). O greide da via (grosseiramente falando, greide é o nivelamento ao longo da pista) está completamente desalinhado, provocando desconforto e até acidentes. Um trecho em especial demonstra essa deficiência na obra. É o trecho onde a rua Paraná faz cruzamento com o Anel Viário. Segundo informações coletadas na imprensa local já houve inúmeros acidentes no local devido ao "morro" existente no local. As fotos abaixo demonstram essa deficiência.


Acima, "morro" formado pela incompatibilidade das obras de duplicação da Via Antônio Cruañes Filho



Visão do "morro" e de talude que demonstra que, há sim, espaço para a suavização do greide.



Segundo a secretaria de obras da prefeitura seria impossível suavizar o greide na região devido ao cruzamento com a rua Paraná. A foto acima demonstra que há sim espaço para essa suavização elevando-se o greide imediatamente antes do "morro" e adaptando-se o cruzamento. Ou então a eliminação deste cruzamento com a rua Paraná o que, ao meu ver, não causaria muitos transtornos aos moradores da região.

Nos próximos posts mais imagens e opiniões sobre a obra.

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