quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sindicato em Limeira é movimento político-partidário!

Eu não nasci em "berço de ouro". Moro de aluguel, não tenho casa. Não tenho carro, ando de "busão". Tenho muitos problemas financeiros como muitos brasileiros, ainda mais agora desempregado.

Eu tinha dois caminhos lógicos a seguir na vida: o mundo das drogas e do crime ou a militância política em algum partido de extrema esquerda. Eu tinha esses dois caminhos...

Quebrando alguns paradigmas, escolhi a direita como minha veste política. Nunca gostei dessa mentira chamada socialismo e outros absurdos que a esquerda e a igreja romana no Brasil pregam. Parece ridículo, mas não sou a favor de dissídios acima da inflação como pregam os sindicatos. Quando eu trabalhava numa construtora de Limeira, sempre busquei ser o melhor possível e ser promovido. Nunca me chateei, como meus companheiros faziam, com um dissídio de 5%.

O que o sindicato dos funcionários públicos de Limeira faz é política partidária, tendo nos bastidores o sindicato dos metalúrgicos que é dominado pelo Partido dos Trabalhadores. Nunca vi esses sindicatos defenderem algo benéfico a Limeira. É MST, é greve no transporte público, greve dos funcionários públicos e etc, etc, etc...

Pedir 25% de aumento para os funcionários públicos beira o ridículo. Não que esses funcionários não mereçam. O problema é que alguns ignorantes se dispõem a ser fantoches de uma disputa política em que o PT insiste na idéia de destruir tudo ao invés de construir algo e provar que é possível mudar através do bem.

Quando o PT era oposição na esfera federal fazia o mesmo papel de destruidor. Obstruiu a pauta quando da votação da reforma previdenciária e uma das primeiras medidas do governo Lula foi aprovar a mesma reforma da era FHC. O PT sempre criticou as privatizações e agora está privatizando milhares de quilômetros de estradas. Esses são apenas alguns exemplos do atraso que essa oposição destruidora trouxe ao Brasil nos últimos anos.

Creio que o melhor que o sindicato poderia fazer é brigar por um plano de carreira descente ao funcionalismo. O dissídio salarial acompanharia a inflação e os funcionários receberiam promoções baseados na competência. Falta ao setor público o dinamismo do setor privado que, ao contrário do primeiro, pode dispensar um funcionário por incompetência!

PS: Uma exceção no PT é o vereador Ronei Martins. Seu trabalho é sério e não baseado em picuinhas políticas e nem em intere$$e$!

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