O trecho mais crítico do atual Anel Viário de Limeira é, sem dúvidas, a Via Francisco D'Andrea. Alvo de uma polêmica envolvendo a administração municipal, estadual e uma concessionária de rodovias, a Via está no seu limite e nos horários de pico é um exercício enorme de paciência trafegar por ela.
A duplicação da Via deveria fazer parte do pacote de concessão da Rod. SP-147 que atravessa Limeira justamente na Francisco D’Andrea. Quem chega do sul de minas e precisa acessar o coração do estado de São Paulo, o Paraná ou simplesmente chegar até cidades da região, como Piracicaba, utiliza-se da Via para tal.
Recentemente a prefeitura criou uma lei proibindo caminhões com mais de dois eixos trafegarem no local (com exceção dos veículos de Limeira, Iracemápolis e Cordeirópolis ou com descarga programada em Limeira), levando até a protesto de empresários da cidade.
A verdade é que as administrações municipal anteriores e o governo do ignoraram a necessidade de se duplicar a Via. A conta terá que ser paga exclusivamente pelos cofres municipal.
A Prefeitura começou em 2008 a duplicação de alguns quilômetros da Via, mas a obra anda em ritmo lento (muito lento!). O motivo da lentidão é dúbio: seria a crise financeira mundial ou o final de um ano eleitoral?
A Via Francisco D’Andrea é, além da mais crítica, a mais complexa de se realizar a obra de duplicação. São necessárias obras de arte complexas como, por exemplo, uma ponte sobre o Ribeirão Tatu. Também há aterros e cortes de material muito grande.
Abaixo, fotos do primeiro trecho licitado pela prefeitura. Clique nas imagens para ampliar.
Continua...
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